Efeito da inoculação com efluente doméstico na cinética de digestão anaerobia de efluentes da produção do queijo tipo “coalho”

2377 palavras 10 páginas
EFEITO DA INOCULAÇÃO COM EFLUENTE DOMÉSTICO NA CINÉTICA DE DIGESTÃO ANAEROBIA DE EFLUENTES DA PRODUÇÃO DO QUEIJO TIPO “COALHO”

Camilo Miguel Duarte Ribeiro

Graduando do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: camilomiguel@eq.ufrn.br

Carlos Enrique de Medeiros Jerônimo
Mestrando em Engenharia Química pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Engenheiro Químico. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Resíduos Sólidos do RN desde 1999. Consultor Ambiental. E-mail: c_enrique@bol.com.br

Thiago Negreiros Moura

Graduando do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: negreiros@eq.ufrn.br

Endereço(1): Av. Senador Salgado Filho, s/n, Campus Universitário. Núcleo Tecnológico, Departamento de Engenharia Química. CEP. 59072-970. Natal – RN, Brasil.

RESUMO

A produção de queijo, em especial o tipo “coalho”, se faz presente como uma das principais atividades no ciclo produtivo do leite no estado do Rio Grande do Norte, e por que não do nordeste brasileiro. Porém, agregado ao grande interesse econômico dessa atividade tem-se a geração de um montante considerável de resíduos, na forma de um efluente líquido denominado soro. Neste trabalho, fez-se um estudo avaliativo da cinética de biodigestão do soro, proveniente da etapa de coagulação do leite, inoculado com esgoto doméstico, em diferentes níveis de inserção. Sendo realizada uma comparação entre a velocidade específica de biodigestão do soro bruto e do soro inoculado com o esgoto doméstico. A técnica utilizada apresentou níveis de reprodutibilidade satisfatórios, tendo um fácil manejo e resultados analíticos rápidos e precisos. A inoculação acelera o processo de biodegradação, porém tendo efeitos mais significativos ao nível de 15% de esgoto doméstico. Os modelos matemáticos utilizados apresentaram resultados satisfatórios, tendo níveis de correlação superiores a 86%.

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