Efeito da auxina sobre o crescimento de raízes adventícias em estacas.
1.0 INTRODUÇÃO
A propagação de roseiras pode ocorrer por via sexuada, por sementes, ou assexuadamente, por rebentos nascidos das raízes, alporquia e mergulhia (SILVA JÚNIOR e OSAIDA,2006),estacas caulinares herbáceas (SILVA, 1999)e também por meio da micro propagação (PEREIRA,1998).
As auxinas são os reguladores vegetais com maior efetividade na promoção do enraizamento, cujo principal efeito está ligado à sua ação sobre a iniciação dos primórdios radicais.
Quando a auxina é aplicada em segmentos do caule, o transporte polar causa um rápido acúmulo da substância na porção basal, e, após algum tempo, a auxina acumulada nesse local poderá causar a produção de uma dilatação ou calo, com muitas células, formando novos centros meristemáticos ou ativando meristemas existentes que induzem a formação de raízes (HARTMANN et al. 2002).
Dos fatores externos que influenciam na formação de raízes, o substrato utilizado para o enraizamento de estacas é de grande importância na propagação vegetativa, pois, ele é o meio onde as raízes se desenvolvem e deve ser permeável, poroso, bem drenado, livre de patógenos, pragas epropágulos de ervas daninhas e ter baixa densidade
(KÄMPF, 2000; WENDLING et al., 2002), bem como disponibilidade e viabilidade econômica.
Pela importância comercial na fabricação de perfumes com espécie, são poucos os trabalhos publicados sobre a produção de mudas por propagação vegetativa,estando, segundo RADOMSKI e SCHEFFER (2004),os estudos sobre a espinheira-santa restritos às áreas de fármacos, sendo, portanto, pouco relacionados aos aspectos ecológicos e de manejo.
2.0 OBJETIVO
O presente trabalho teve por objetivo estudar o enraizamento de estacas caulinares de mini-roseiras submetidas à aplicação de ácido indol butílico (AIB),
2.1 MATERIAIS E MÉTODOS A aula prática foi conduzida no laboratório de Fisiologia situado na Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT –