efeito compton
Imagem representado o ângulo de saida do elétron. No espectro eletromagnético, os raios x têm comprimento de onda de ordem 10-10 m e justamente por isso eles são usados nos experimentos de espalhamento Compton. Estudando-se a dispersão dos raios x pela amostra observa-se que a radiação espalhada consiste de radiação com o comprimento de onda original e de radiação com comprimento de onda maior que o original, que a diferença entre esses dois comprimentos de onda é tanto maior quanto maior é o ângulo de espalhamento a e que tal diferença é independente da substância que constitui a amostra. Ilustração do Efeito Compton O próprio Compton desenvolveu a teoria do espalhamento de raios X pela matéria, baseando-se nas seguintes hipóteses: o espalhamento pode ser interpretado como uma colisão entre um fóton de raio X e um elétron do material alvo; como a energia de um fóton de raio X é muito maior que as energias cinéticas e potenciais de um elétron na matéria, podemos desprezar estas energias e considerar o elétron como livre e inicialmente em repouso; a energia e o momentum linear são conservados na colisão; como a energia inicial do fóton não é muito menor que a energia de massa do elétron, precisamos utilizar a cinemática Einsteiniana.