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Política Contemporânea

Origem do Capitalismo Moderno
Até meados do século XVIII, o capitalismo existente na Europa era muito diferente do que conhecemos por capitalismo hoje. Na época, o capitalismo era feudal, herança da Idade Média, no qual os pobres trabalhavam para o dono das terras, e este os pagava conforme sua vontade. A economia era estática, como se fosse uma pizza, ou um bolo. Se o dono de terras desse a um funcionário um pedaço maior, outro alguém necessariamente ficaria com um pedaço menor. A tendência era que quem nascesse pobre morreria pobre, e quem nascesse rico morreria rico.
Foi exatamente no século XVIII que as coisas começaram a mudar. Havia, na Inglaterra, sete milhões de pessoas. Acreditava-se que, devido ao excesso de habitantes, logo faltaria água e outras matérias primas. Foi devido a este medo que alguns donos de terras decidiram começar a comercializar entre si e a fazer empréstimos. Como resultado, surgiu a competitividade entre as regiões, e a migração de funcionários. Este foi o início do capitalismo que conhecemos hoje, onde nascidos ricos podem empobrecer, e nascidos pobres podem enriquecer. O resultado dependerá da qualidade de seus investimentos.
O resultado da competitividade, da meritocracia e do livre mercado aparece claramente na Inglaterra de hoje: lá vivem mais de 40 milhões de habitantes a mais do que no século XVIII, não há falta de água ou matérias primas, e a pobreza foi reduzida de forma notável. Se hoje se reclama que existem regiões de extrema pobreza, como nas várias regiões da África, não é por culpa do capitalismo, estas regiões sempre foram pobres, o que falta é desenvolver nelas o capitalismo que proporcionará, às pessoas que nelas vivem, instrução e emprego.
Más ideias
No século XIX, quando a pobreza na Europa e demais nações já estava sendo consideravelmente reduzida, eis que surge, na luz do horizonte, Karl Marx, homem que propunha acabar com o capitalismo, a fim de construir uma sociedade justa,