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Resenha
Karl Marx constrói mais um de seus deliciosos textos onde rebate o conceito central do capitalismo como se fosse desenvolvido por uma criança de 10 anos. Especialista em fazer cair por terra as teses mais bem construídas possíveis, mesmo tendo o texto disparadamente mais atual do século XIX, Marx apresenta sua tão bem construída teoria da mais valia, a qual eu sou devoto.
Sou da opinião de que quando a população como um todo tomar consciência da teoria da mais-valia, o sistema para. São os tão explorados trabalhadores que movem a engrenagem, e acredita que esse dia ainda chegará. E se cruzar os braços não for a decisão instantânea, a consciência pode gerar uma mudança de atitude em relação ao comportamento político de quem elege os exploradores governantes.
Marx constrói seus texto apresentando as características do trabalho assalariado em si. Para ele, o preço das mercadorias deve ser decorrente da força de trabalho aplicada na confecção do produto, variando devido a quantidade de mercadoria produzida e, x horas de trabalho.
Suas equações sobre a força de trabalho e o valor da mercadoria em si são auto-explicativas, e facilmente escancaram o abismo entre o que é pago ao trabalhador e o lucro obtido pelo capitalista decorrente do trabalho de seus empregados.
Esses, a classe operário, não recebe os benefícios do lucro gerado por seu trabalho, apenas o salário fixo que nem de longe representa o quanto ele realmente vale, ou deveria valer.
Marx lista maneiras de tentar quebrar o cilco do capital, porém na maioria delas o operário sai ainda mais desvalorizado e aumenta sua diferença para o capitalista que paga seu salário. Ele defende arduamente a luta pelo aumento de salários, nada mais justo para uma classe que move todo o sistema.
As lutas por melhores condições de trabalho, diminuição da jornada e aumento de salário são comuns não só em nossa sociedade mas em todos os países do mundo contemporãneo,