Educaçãoem espaços não escolares
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O educador, que em sua prática busca promover a autonomia dos educandos, deve estar atento à relação autoridade-liberdade. Para que haja a necessária disciplina sem haver autoritarismo ou licenciosidade, o equilíbrio entre ambas é necessário. A autoridade docente precisa estar fundada na autoridade da competência, não que a competência técnica na área em que atua seja suficiente para garantir a autoridade, mas a incompetência profissional a desqualifica. A autoridade que é democrática se preocupa com a construção de um clima de real disciplina, de respeito. Procura levar o educando a construir, por meio de sua liberdade e fundado na responsabilidade, a autonomia. Cada vez mais o trabalho do pedagogo é exigido para além do ambiente escolar, espaço esse considerado como da educação formal. São diversos os espaços considerados não escolares de atuação do pedagogo, como: Organizações não governamentais (ONGS), sindicatos, associações, justamente onde houver uma prática educativa vai haver uma ação pedagógica, e necessariamente a ação do pedagogo.
Transição entre “o velho” paradigma, que tem orientado suas práticas ao longo dos anos,
E “o novo” que começa a se definir. Novas propostas para o ensino apontam para um
Repensar da função da escola e do professor.
As necessidades de pensar em mudanças na educação como um projeto para o futuro: Os chamados "novos paradigmas" são ideias que se baseiam em livros que têm quase 40
Anos. Orientar a nossa educação pelas ideias de hoje já é um disparate, mas orientar a educação por ideias que até hoje já estão enterradas é monstruoso. Os paradigmas socioculturais nascem, desenvolvem-se e morrem. Ao contrário do que se passa com a morte dos indivíduos, a morte de um dado paradigma traz dentro de si o paradigma que lhe há de suceder. Esta passagem da morte para a vida não dispõe de pilares firmes para ser percorrido com segurança.
O estudante que participa do processo de produção do conhecimento (isto é, da