Educação à Distância no Brasil

A Educação à Distância no Brasil

No Brasil e nas demais partes do mundo, a Educação à Distância não deve ser vista como algo novo, inédito e surpreendente, por assim dizer. Esta modalidade, juntamente com a outra, a presencial, tem se apresentado históricamente como uma importante contribuição ao aprendizado, que não tem limites temporais e espaciais. Talvez, o que pode ser visto como novo, são as inúmeras possibilidades oferecidas pelo avanço tecnológico que nos surpreende a cada dia. Os meios de comunicação nos coloca face a uma produção de conhecimentos sem precedentes na história da humanidade, seja do ponto de vista quantitativo ou qualitativo. Neste cenário, torna-se desastroso aceitar que os meios tradicionais e convencionais de transmissão do conhecimento possam dar conta de demandas reprimidas à séculos em países como o Brasil. Seria muito bom em uma situação idealizada, que todos tivessem ensino presencial, com todos os recursos da EAD, em todas modalidades e níveis nos respectivos quarteirões de suas residências. No entanto, ao que parece, nenhum sistema no mundo conseguiu tal façanha. Os dois textos sugeridos: Educação à Distância, Conceito e História no Brasil e no Mundo, de Lucineia Alves, e Os Reflexos da Legislação de Educação à Distância no Brasil, de Shara Christina Ferreira Lessa dialogam intensamente entre si. O diálogo entre os dois textos são reforçados pelos três vídeos, sempre no sentido de abordar os desafios, as possibilidades e as perspectivas da EAD. É fundamental para o melhor entendimento do assunto, a apreciação conceitual da EAD, que pode ser analisado sobre a visão de diferentes autores. Para Dohmem (1967) a EAD é a forma sistematicamente organizada de auto-estudo, sem dispensar o acompanhamento e a supervisão de um grupo de professores. Segundo Peters (1973) é um método racional de partilhar conhecimentos, habilidades e atitudes. Moore (1973) afirma que é uma família de métodos