Educação um tesouro a descobrir
“The Connected Family” ou “A Família Em Rede” na versão portuguesa é uma obra que apesar de não ser propriamente recente é a meu ver fundamental para se entender os computadores como parte da nossa casa e da nossa família. Possivelmente a minha geração não verá grande utilidade numa obra como esta, visto ter crescido já com os computadores a serem quase parte de nós. Contudo muitos pais dos nossos dias podem beneficiar com uma breve leitura desta obra.
Aqui encontramos exemplos práticos do bom e do mau uso dos computadores. E são feitas reflexões sobre as diferentes maneiras que nós temos ao ver o computador como peça do lar. O autor é sem dúvida a favor do uso das tecnologias no nosso dia a dia.
Papert no inicio da obra recorda situações por ele vividas, como o exemplo do neto Ian e a sua capacidade de escolher uma cassete de vídeo saber rebobinar a mesma e começar a ver o filme. Este pequeno exemplo serve de mote a uma reflexão sobre a independência que as crianças adquirem neste novo mundo tecnológico e a sua facilidade em lidar com o mesmo.
Este potencial de aprendizagem e descoberta tão típico das crianças tem de ser uma das forças motrizes para o diálogo e processos de partilha de aprendizagens entre pais e filhos. São ainda descritos pelo autor questões típicas da resistência de certos pais a esta fluência demonstrada pelos seus filhos por oposição as suas dificuldades. Estas diferenças podem levar a um fenómeno novo onde a tecnologia leva a comportamentos de tecnofobia em que as pessoas se sentem postas de parte pela tecnologia exemplo da ”Lisa”.
Papert aconselha as famílias a trabalharem juntas e juntarem os seus conhecimentos de informática, coisas simples como combinar processamento de texto com um desenho do Paint, são exemplos onde as famílias podem se respeitar e compreender os estilos de aprendizagem de cada um. Um dos conselhos de Papert que me agradou é usar uma estratégia que me parece