Educação superior brasileira
"A educação superior brasileira abrigava em 2002, nos cursos de graduação presencial, 3.482.069 alunos (2.0% em relação á população). Nos últimos cinco anos o crescimento das matrículas foi de 64%, uma média anual em torno de 13%. A manter-se neste nível, ter-se-á em 2008, uma população universitária de cerca de 7,2 milhões de alunos (3,9% da população). Dados da PNAD*/ IBGE e do INEP revelam que temos hoje, 9% da população na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior e que 40% tem mais de 24 anos. Isso significa que, não obstante a expansão ocorrida nos últimos anos continua diante da inexorável alternativa de expandir ou expandir. Se triplicássemos os números, teríamos, ainda assim índices menores do que os nossos vizinhos latino-americanos Argentina e Chile.”
Fonte: www.inep.gov – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Os dados acima mostram que o Brasil está em uma posição desfavorável. Nos últimos anos o país mostrou crescimento nas matriculas de graduação, mas não o bastante para atingir a media de países vizinhos. No meu ponto de vista isso ocorre especialmente pela falta de investimento no ensino médio brasileiro. Conforme resultados divulgados pela UNESCO o Brasil ficou no 88º lugar, entre um total de 127 países de todo o mundo, no ranking do ensino. O governo brasileiro deveria aumentar o controle e fiscalização das escolas, pois não ha incentivo a alunos com baixo desempenho e não existe estrutura em relação à desigualdade social. Percebe-se que há uma grande diferença entre as escolas de ensino médio público e particulares. Os alunos das escolas particulares em grande parte têm maiores notas e mais chances de ingressar na faculdade, já os alunos de escolas públicas infelizmente possuem um dos piores ensinos do mundo. O governo brasileiro criou as "cotas universitárias" (são vagas já reservadas aos alunos em minorias do ensino público) para a eliminação de