educação no Brasil
- Breve história do passado
Nos primeiros anos de nosso país a educação era aquela promovida pelos Jesuítas, durante mais de duzentos anos, eles foram praticamente os únicos educadores do Brasil. Este quadro mudou quando os Jesuítas foram expulsos pelo Marques de Pombal, que via a necessidade da implantação de um novo modelo educacional no Brasil, a Reforma Pombalina foi um marco na história da educação no Brasil. Mesmo com a chegada da família real, D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real. Ainda assim a educação era privilégio de alguns membros da elite.
No período imperial (1822-1888), D. Pedro I proclama a Independência do Brasil e cria a primeira Constituição Brasileira, na qual dizia que a “instrução primária é gratuita para todos os cidadãos, foi instituído quatro graus de instrução (Escolas primárias, Liceus, Ginásio e Academias), implementou-se exame para seleção de professores, abertura de escola para meninas e depois, surgiu a primeira Escola Normal do país em Niterói. Em 1837 foi criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário.
Em 1930 com a nova realidade do Brasil, era preciso investir em educação e foi criado O Ministério da Educação e Saúde Pública, e em 1934 a nova Constituição dispõe pela primeira vez, que a educação é um direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos, foi a criada também a Universidade de São Paulo e a Universidade do Distrito Federal (1935).
A Política da Educação no Brasil sempre foi marcada por avanços e recuos. A primeira metade da década de 60 foi marcada por uma ação de movimentos de educação popular. Segundo ARANHA (1996), os principais foram: Centros Populares de Cultura (CPC), que surgem em 1961 e espalham-se entre 1962 e 1964. Os Movimentos de Cultura Popular (MCP) aparecem na data de 1960, inclusive Paulo Freire pertenceu a este grupo e também o Movimento de