EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS
De acordo com vídeo, o que se percebe é que desde o início do século XX não houve uma preocupação com a alfabetização de jovens e adultos no Brasil. Pois essa educação não vinculava interesses políticos e econômicos para os governantes desse país. A taxa de analfabetismo em 1890 no Brasil era de 67,2%. Em 1920 ouvem-se poucos avanços, a taxa caiu para 60,1%. Com as grandes transformações que houve no país a partir de 1930, começou-se a organizar um sistema elementar de ensino impulsionado pelo governo, pois era conveniente para o mesmo qualificar mão -de –obra, para as grandes indústrias. A partir de 1934, a Constituição Federal estabeleceu o Plano Nacional de Educação, era a primeira vez que se vinculou uma receita para a educação de jovens e adultos. Em 1945, com o fim da Ditadura Vargas e da Guerra Mundial, aconteceu a 1° Conferência Internacional sobre Educação de adultos na Dinamarca, com isso constatou-se a ineficiência na educação do homem. Pois nada poderia ser feito para evitar as guerras. Já em 1947 foi feita a primeira grande campanha em prol da alfabetização de jovens e adultos. Em 1950 este foi diminuindo até deixar de existir. Convém destacar, que até este momento não havia uma base teórico- pedagógico para servir de referência para a educação de jovens e adultos. Em 1950 estudos e pesquisa permitiram a construção de teorias emancipatórias. Ouvem-se conclusões sobre esses adultos vitimas de processo histórico-social. Paulo Freire foi o precursor a desenvolver trabalhos para a educação de jovens e adultos, principalmente na região do nordeste. O autor demonstrava que o aprendizado do aluno não se dá por meio de memorização de conteúdos, mas que deve partir daquilo que traz significado ao aluno. Nesse sentido, no final dos anos 1950 e inicio de 1960, Paulo Freire com experiência na educação de jovens e adultos, principalmente na região Nordeste . Paulo Freire demonstrava