Educação Jovens e Adultos
Marcelo Abreu
Histórico da EJA no Brasil
“A esperança na libertação não significa já a libertação. É preciso lutar por ela, dentro de condições historicamente favoráveis. Se elas não existem, temos de pelejar esperançosamente para criá-las”. (Paulo Freire)
Período Colonial – até 1822
Educação jesuítica: preocupação com os ofícios necessários ao funcionamento com a economia colonial, constando de trabalhos manuais, ensino agrícola e, muito raramente, leitura e escrita.
Período Imperial 1822 - 1889
A partir do decreto n. 7.031 A de 6 de setembro de 1878 foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas de educação elementar, para o sexo masculino, no município da corte.
Revolução de 1930
No plano educacional a difusão do Ensino
Técnico-profissional, como meio de preparação de mão-de-obra qualificada para a indústria e o comércio.
Em 1932 foi fundada a Cruzada Nacional de
Educação para combater o principal problema da nação - o analfabetismo. Em
1933 foi levantada a Bandeira Paulista de
Alfabetização.
1940
Era Vargas. Ditadura do Estado Novo.
Somente a partir da década de 1940 que a
Educação de Adultos (EDA) foi tomando corpo e se constituindo como política educacional. 1945 – Fim da ditadura de Vargas
Brasil vivendo a efervescência política da redemocratização. 1947 – I Congresso de Educação de Adultos
(EDA) promovido pelo Governo Federal. O início do Congresso marcou o início da
Campanha de Educação de Adolescentes e
Adultos (CEAA).
Também em 1947 houve a criação do Serviço de
Educação de Adultos (SEA).
1958 – II Congresso Nacional de
Erradicação do Analfabetismo
Houve seminários preparatórios nas diversas regiões brasileiras. No seminário de
Pernambuco, Paulo Freire chamou a atenção para as causas sociais do analfabetismo.
No II Congresso, Paulo Freire, defendeu a transformação da imagem do adulto de cultura deficiente e inculto