Educação Indígina
Hoje, a escola indígena, na maior parte dos povos que mantêm contato com a civilização, tem como objetivo manter os costumes dos índios e ensinar a sua língua junto com as outras matérias. O currículo diferenciado não é só o ensino da língua materna, mas de todo um currículo além das questões de cada povo. A diversidade linguística esta diretamente ligada a questão da educação, pois são faladas no mínimo 180 línguas indígenas e o processo educacional atual visa manter um equilíbrio, para que a língua oficial do país não seja imposta, mas também haja espaço para o ensino da língua indígena de modo que esta não se perca, daí a importância do professor bilíngue.
Liderança indígenas e pesquisadores fazem distinção entre educação indígena e educação escolar indígena. A formação da consciência da cidadania, a capacidade de reformulação de estratégias de resistência, a promoção de suas culturas e a apropriação das estruturas da sociedade não indígenas, pela aquisição suas condições de vida, estão em pautas nas propostas relativas á educação escolar indígenas.
Atendemos as demandas e as experiências inovadoras desenvolvidas por organizações indígenas, a educação escolar indígenas passa a ser reconhecida pela constituição de 1988 e pela legislação relativa a educação como comunitária, intelectual bilíngue específica e diferenciada.
A educação indígena no Brasil é direito constitucional assegurado aos índios sob a responsabilidade da FUNAI, a Fundação Nacional do Índio. De acordo com a FUNAI , a população que vive em aldeias é de 512 mil pessoas, distribuídas em 225 etnias com 180 línguas diferentes.
A Educação Escolar Indígena é uma modalidade de ensino que vem recebendo um tratamento especial por parte do Ministério da Educação, alicerçada em um novo paradigma educacional de respeito á interculturalidade, ao multilinguismo e etnicidade. Incumbido de coordenar as ações educacionais no país, por força do Decreto Presidencial 26/91, em