Educação indígena na escolaridade brasileira
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A Educação Indígena na Escolaridade Brasileira O país tem 460 mil índios em 225 aldeias,segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai). A média de estudos entre eles era de 3,9 em 2009, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística). A maioria dos alunos indígenas, 175 mil, está no ensino fundamental. Outros 22 mil fazem a educação infantil, 27 mil fazem a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e mil fazem a educação profissional.Outros três mil fazem licenciaturas específicas. As instalações são precárias, com dificuldades para efetivar matrículas na Secretaria da Educação, a entrega de merenda também é incerta, e deveria acontecer mensalmente,¨No ano passado chegou no máximo três ou quatro vezes. Eles falam que o acesso é difícil¨, afirma José Benites,de 33 anos,que é um dos professores da Aldeia Kuryi, formada em 2007, e hoje é habitada por 80 pessoas de 19 famílias. Cadernos, canetas, lápis e outros materiais ainda não chegaram esse ano. De acordo com as regras estabelecidas pelo MEC e pelo Conselho Nacional de Educação,as escolas têm direito à estrutura,normas de funcionamento e ordenamento jurídico diferenciados. O ensino deve ser intercultural e bilíngue e deve levar em conta processos próprios de aprendizagem. Estados e Municípios são responsáveis pelas instalações e pelas políticas públicas nas escolas. A escola Kaakupé é estadual. Tanto a Funai, como a Secretaria de Educação de Santa Catarina admitem que a situação da aldeia e da escola é precária, não tem assistência efetiva. Há vários projetos não só educacionais, mas também para a própria subsistência dos índios, como criação de galinhas e peixes, além de plantação de milho e feijão, entre outros projetos para proteção de terra, recuperação de açudes, proteção de fauna e da flora e plantio de plantas nativas.¨A Funai tem recursos mas falta pessoal¨, afirma João Alberto Ferrareze,coordenador regional do litoral sul, da Funai. Por estarem sob a