Educação inclusiva: uma responsabilidade nossa!
STIEGLER valdirene, KIECKHOEFEL Leomar; Educação Inclusiva na Prática do Orientador e do Supervisor Educacional. Massaranduba: IESAD, 2010.
A escola é um estabelecimento de ensino coletivo que propicia experiência e vivência. Portanto, é neste lugar que o individuo inicia a construção do seu caráter e da personalidade, bem como a apropriação do conhecimento. É também neste lugar que se constrói conhecimentos significativos e úteis para serem aplicados nas diversas situações da vida, melhorando a condição de vida pessoal e grupal. A escola tem como papel acompanhar as mudanças, preparando seus alunos de forma mais consciente e crítica para exercer a cidadania, disponibilizando meios, recursos e profissionais qualificados para esta função. A rotina da escola deve ser organizada de um modo que as características próprias de cada um possam ser respeitadas. A adequação da escola nos processos de mudanças é um compromisso inadiável e valioso para com a sociedade. (MARTINS, 2006). Nesse sentido, a inclusão impõe uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita àqueles que apresentam deficiências, mas se estende a qualquer aluno que manifeste dificuldades na escola, ainda que contribuindo também para o crescimento e desenvolvimento de todos na escola, profissionais e alunos. A inclusão envolve a reestruturação das práticas de nossas escolas, que, como “sistemas abertos” necessitam revisar suas ações, que até então são elitistas e excludentes. “Trabalhar, inovar e ousar implementar a educação, numa perspectiva inclusiva, não é, missão impossível. É, sim, um desafio superável. É uma questão de pensar e mudar. Querer “pensar e construir” uma escola que inspire e promova a troca entre alunos, que confronte formas desiguais de pensamento e de estilo de vida, busque metodologias interativa e faça, do reconhecimento e da convivência com as diversidades,