Educação física
A atual realidade apresenta uma nova ordem que se estabelece e, transforma-se com extrema velocidade. Como educadores, temos a responsabilidade de acompanhar tais mudanças, reconhecendo de que está rápida mudança é, de modo geral, uma regra do mundo contemporâneo, o que nos indica a necessidade de constantemente estarmos ajustando nossas ações.
Em um mundo em franco desenvolvimento tecnológico, informativo, cultural, de mudanças nas formas de aprendizagens, visualizamos uma lacuna existente entre as demandas educativas e as ações desencadeadas para superá-las.
Entendemos que a integração das áreas de Educação e de Saúde possui uma melhor probabilidade de desenvolver, de forma significativa, o atendimento desta perspectiva de conseguir melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento humano mais positivo, e isto pode ser efetivado com a ação educativa do professor de Educação Física.
Frente a esses desafios, procuramos evidenciar alguns destes aspectos emergentes, culminando com a perspectiva de uma ação mais efetiva e comprometida na área da Educação
Física, especialmente para a formação e desenvolvimento de uma postura mais eficaz, levando em conta aspectos da Educação para a Saúde.
A Educação Física e o contexto da Saúde
A Educação Física no Brasil, segundo Ramos e Ferreira (2000), manteve uma constância e mostrou-se preocupada com a saúde, inicialmente mais voltada à higienização, à eugenia e mais tarde a aptidão física. Nessa configuração e em virtude de estar fortemente atrelada a momentos ideológico-dominantes no país, o termo saúde foi praticamente ‘extinto’ de propostas pedagógicas mais recentes na Educação Física escolar no Brasil.
Outro fator importante é destacar é a esportivização presente nas aulas de Educação Física.
Segundo Bracht(2000), vários foram os interesses que pressionaram neste sentido, entre eles os do próprio sistema esportivo, com o objetivo de ‘sociabilizar para consumidores’ e também