Educação física
Padrões de beleza são modelos corporais definidos pela mídia tanto para homens como, principalmente para mulheres. Porém para esculpir estes modelos corporais não basta apenas o exercício físico, nem mesmo conjugado com dieta. Exige também a intervenção cirúrgica (lipoaspiração, cirurgia plástica, próteses de silicone). Com o devido suporte de supostas evidencias cientificas, aumenta o oferecimento de produtos e serviços associados à busca desse ideal de beleza corporal (massagens, cosméticos, alimentos light e diet., etc.), no chamado “mercado do corpo e do fitness”. Contraditório a este mercado encontramos grupos sociais de pobreza e miséria, nos quais ainda muitos brasileiros que passam fome!
É muito difícil resistir a essa pressão, do corpo perfeito, e a partir do momento em que a pessoa passa a aderir as praticas alimentares e de exercitação física sugeridas pode haver comprometimento da saúde, assim como um constrangimento social decorrente da sensação de não atingir o padrão de beleza idealizado.
Em todos os canais de comunicação, e também nos espaços públicos, ditam-se as regras do cultivo do corpo. Dentre os exercícios físicos, difundiu-se a musculação, as atividades de fitness, o fisiculturismo. O corpo belo é aquele sempre “magrinho”, “durinho”, sem celulite ou estrias. Apesar de sabermos o quanto a alimentação e o exercício físico são benéficos à saúde, a busca por um determinado padrão de perfectibilidade da beleza, impulsiona o consumo de produtos, de práticas e de recursos nem sempre compatíveis com esse propósito. Diante da possibilidade (ou ilusão...) de obter resultados expressivos em curto espaço de tempo, muitos jovens passam a adotar condutas por vezes enganosas ou mesmo prejudiciais a saúde, entre as quais se encontram as dietas “milagrosas” e o uso inadequado de suplementos alimentares. Modificações drásticas na dieta que resultam em perdas acentuadas de peso em curto espaço de tempo são difíceis