Educação Física

Breve ensaio sobre Identidade Nacional

Allan Delmiro Barros¹

“Vamos todos, ao mesmo tempo, caminhando pela sala e sentindo a respiração, e ao meu comando (batidas em um mini tambor), vocês vão coordenando os passos, pois na medida em que eu vou acelerando as batidas a turma tem que acompanhar e instantaneamente, apressar ou diminuir a caminhada... Ah, tudo isso sem se esbarrarem, ok?! Comecem...”
A princípio parece uma simples dinâmica, mas se pararmos e analisarmos a complexidade de tal ato podemos nos perder em emaranhados de divagações pertinentes à dinâmica, visto que ao começarmos a caminhada aleatoriamente e aos poucos ir se percebendo no espaço, no tempo, dentro de você – do seu Eu, dentro e/ou fora de todo o seu entorno, de tudo que o circunda, o ser humano poderá começar a se entender como parte de um todo.
Mas o homem pode dizer que faz parte de um todo, pois desde criança está sendo educado e orientado a viver em sociedade, parte integrante de uma nação, ao qual vai tendo seus valores, cultura e direitos apreendidos desde quando se entende por gente, por assim dizer, quisá desde o útero materno, ao receber influências do meio que abarca a mãe em sua amplitude compreensiva como exemplo, a alimentação, religião e tudo inerente à sua cultura.
Indutivamente as pessoas são guiadas a defender uma identidade imposta de fora para dentro, ou seja, da sociedade para o próprio sujeito, que é feita a princípio sem o direito de pensar sobre o seu Eu diante de si mesmo.
Mas que identidade é essa? Como podemos saber se realmente fazemos parte do meio, se é o mesmo meio quem dita as regras? E ao partir para a identidade coletiva, à de nação, qual a explicação para se aperceber como tal?
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1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física – ESEF/UPE.
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De acordo com Eric Erikson, especialista em psicologia social, para uma percepção