Educação Física
A analogia do mundo esportivo e do mundo corporativo é hoje manchete na mídia escrita, virtual e televisiva, é tema de treinamento de palestrantes de renome, é pauta principal de uma corrente moderna, que vê os dois cenários sendo regidos por algumas palavras de ordem: resultados, pressão e emoção.
Existe uma migração recíproca de um ambiente para o outro. As empresas se inspiram nos modelos esportivos de sucesso e fazem deles seus novos gurus. Palestrantes, consultores e escritores se apoderam do vocabulário, exemplos e cenas esportivas para descrever, exemplificar e treinar os comportamentos exigidos pelas organizações.
E o mundo esportivo amplia suas fronteiras e sua penetração. De um cenário inicialmente restrito a adeptos e atletas, o esporte entra com força total no mundo do trabalho, levando seus ensinamentos e, principalmente, norteando o caminho do resultado, que passa necessariamente por algumas atitudes como treinamento sistemático, disciplina, perseverança e desenvolvimento permanente das competências.
Essa aproximação foi estimulada por vários fatores. Um deles, com certeza, é o aumento da competitividade, cada vez mais acirrada, que evidenciou o desgaste ou a insuficiência das fórmulas clássicas.
O mercado de trabalho, em qualquer segmento, representa hoje um jogo de final de campeonato. Muitas vezes, sem a partida de volta. É preciso saber jogar, viver o clima de pressão e estar preparado para competir e capacitado para ganhar.
A grande lição que o esporte mostrou foi que para competir é preciso treinar, treinar, treinar. Para competir no final de semana, treina-se a semana inteira. O Líder estuda o adversário, monta a estratégia, motiva a equipe, fortalece o objetivo. E quando o resultado não é o esperado, revê o jogo, as falhas, muda o esquema, redobra o treinamento, avalia e aperfeiçoa a estratégia.
Segundo Suzi Fleury, consultora