EDUCAÇÃO FÍSICA E PRÁTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS
EDUCAÇÃO FÍSICA E PRÁTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS
Cíntia Menezes Guimarães1
No artigo Educação física e práticas corporais alternativas: o trabalho com o corpo em questão, Juliana Cesana e Samuel de Souza Neto propõe um estudo qualitativo, um estudo de caso, sobre o que os profissionais da área de Educação Física pensam referente às práticas corporais alternativas (PCAs), qual a relação entre as PCAs e o campo da Educação Física, assim como a importância dessas praticas pra a profissão.
Atualmente no currículo da Educação Física tanto Bacharelado quanto Licenciatura, não tem indicação das PCAs, não se mostra a importância dessas práticas no curso, mas se considerarmos que a Educação Física trabalha com o corpo, movimento dentre outras dimensões humanas, não se pode desconsiderar tais práticas.
A investigação ocorreu na UNESP / Rio Claro e contou com a participação de oito pessoas com histórias de vida relacionadas às PCAs, como participantes, profissionais e pesquisadores. Para coleta de dados foi utilizado um questionário com três questões abertas, que visavam à compreensão dos participantes sobre o assunto. Para este estudo as PCAs se relacionam com o movimento humano, com desenvolvimento não convencional e não tradicional. Tais práticas se configuram como opções diferentes daquilo que é tradicional, principalmente em termos de tratamentos de saúde, alimentação, ginásticas, vestimentas, ou seja, um estilo de vida alternativo ao convencional, disse (CESANA, 2005).
As respostas desse questionário tiveram compreensões diversas sobre o mesmo assunto, apontado uma convergência entre as áreas, com base na relação corpo/movimento, corpo/mente, educação do corpo e formação do homem. Considerou-se então que ambas as áreas de atuação tem o mesmo objeto de interesse e são distintas. Porém segundo a Lei da Regulamentação da Educação Física Resolução 046/02 (BRASIL, 2002a), Art. 1º - O profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas