Educação física adaptada

Thalys Castro
Educação Física adaptada

Resumo
O presente ensaio tem como objetivo discutir como deve ser a relação do professor com o aluno portador de necessidades especiais, de forma a promover a integração deste indivíduo na educação física escolar. Sua forma de intervenção e de agir com cada deficiência destacada, apresentando modelos de atividades integradoras e sua participação nas respectivas deficiências: Deficiência auditiva, visual, intelectual, Autismo e Síndrome de Down. Elaborando uma abordagem pedagógica que possa ser trabalhada com este público. Com o objetivo de ajudar nas aulas, em cada tópico existe uma atividade que pode ser praticada com características especiais de cada deficiência.

Palavras-chave: Educação Física, relação professor aluno, deficiências.

Introdução
É notável a importância da prática de atividades físicas para todos os indivíduos, buscando a autoconfiança, desenvolvimento de novas potencialidades e através da superação dos próprios limites. Podemos afirmar que os jogos, as brincadeiras e o movimento propiciam um desenvolvimento físico, intelectual e uma maior compreensão do esquema corporal, elementos que são considerados essenciais para o desenvolvimento do indivíduo. A educação física é um importante aliado no desenvolvimento da criança, por ser uma atividade feita fora do contexto de sala de aula, muitas vezes praticada em quadras ou pátios, proporcionando mais liberdade, estimulando a criatividade e a sociabilidade dos alunos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2000), o Brasil possui 24,5 milhões de pessoas com alguma deficiência. Isto significa que 14,5% da população brasileira, que era de 169,8 milhões em 2000, têm alguma dificuldade de enxergar, de ouvir, locomover-se ou é portadora de alguma deficiência física ou mental.
O deficiente em um âmbito geral tem muitas restrições impostas por outras pessoas, talvez por acreditar na necessidade de proteção, por não terem