Educação fisica
A inclusão é uma modificação da sociedade como pré-requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania"; "é um processo amplo, com transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais. (Sassaki, 1997, citado por Cidade e Freitas 2002).
Ampliando esta visão, dentro da ótica educacional também temos o papel importante da escola que como um dos principais espaços inclusivos necessita de mais reflexões não somente quanto às suas dimensões físicas, adequações técnicas e de engenharia, mas, sobretudo nas suas dimensões atitudinais e suas competências humanas.
Para Mello (1997), o primeiro passo para abordar estas questões acerca da inclusão passa pela escola, já que seu papel não é apenas o de ensinar e transmitir conhecimentos sistematizados como português, matemática entre outras, mas também o de participar e promover ações que objetivem o estabelecimento dos padrões de convivência social. A escola pode ser um veículo facilitador junto à sociedade onde esta poderá adquirir, fundamentar e modificar conceitos de participação, colaboração e adaptação. Edler e Carvalho (1998) enfatizam que todos devem participar da vida acadêmica, em escolas consideradas comuns e em classes regulares devendo ser desenvolvido um trabalho pedagógico que sirva para todos, indiscriminadamente.
Como podemos observar cabe a escola uma grande parcela de responsabilidade nessa transformação onde o aluno não pode ter somente o papel de coadjuvante, mas deve também ser protagonista tornando-se assim em mais um agente multiplicador deste processo. Ainda na perspectiva escolar, temos a área da Educação Física, que sendo um componente da educação, também tem seu papel como agente transformador. Para Soares, Taffarel, Varjal, Castelani Filho, Escober & Bracht(1992), a "Educação Física é uma prática pedagógica que,