Educação Financeira

Muito tem se falado em educação financeira atualmente, o problema é que algumas pessoas não sabem como e quando devem aplicar os ensinamentos ensinados nessa “disciplina”. Um exemplo é quando temos um valor x em reais e acabamos compramos coisas absurdas e totalmente desnecessárias, e o pior, que você acha que ainda vai usar algum dia e acaba gastando à toa.
O problema mesmo é quando as pessoas gastam esse valor x ainda mais e mais e não tem como pagar tudo o que compraram. O fato é que, quando os consumidores estão “no vermelho”, 30% da população paga suas taxas a vista, e os outros 70% prefere o cartão ou as chamadas ofertas “sem juros”.
A diferença dos cartões de créditos brasileiros e de outras partes do mundo são que: No Brasil, o cliente paga a fatura sem juros até seu vencimento, podendo ficar sem custo financeiro por até 40 dias entre o dia da compra e o pagamento da fatura; O juro do crédito rotativo só afeta a parte não paga após o vencimento e que os custos financeiros são bancados pela anualidade do cartão e pelas taxas pagas pelos varejistas.
Em outras partes do mundo, o cartão funciona como um “cheque especial”, sem a data de vencimento da fatura; que após o período de carência o cliente paga por cada compra efetuada e que os custos financeiros são bancados pelos juros da operação, não exigindo compra parcelada e sem juros.
Voltando ao assunto de compras compulsivas e desnecessárias, estudos comprovam que 3 em cada 100 brasileiros são compradores compulsivos, ou seja, que não resistem em gastar seu dinheiro em qualquer coisa e que não se importam com o valor da compra e do objeto. Além disso, não fazem um planejamento antes de realizarem suas comprinhas de final de semana.
Essa mania de comprar sem parar tem um nome específico, atinge 1% da população mundial e pode ser considerada doença. Se chama oneomania, e se não tratada adequadamente pode prejudicar a vida da pessoa, tanto social quanto profissional e financeira. Uma pessoa com oneomania