Educação em osasco
A modernidade e o progresso científico marcam o século XXI. Logo, o desenvolvimento das tecnologias deveria ter um papel importante na melhoria da qualidade e das condições de vida. Porém não é isso a que assistimos. Segundo a UNESCO, cerca de 781 milhões de adultos no mundo são analfabetos, sendo 64% desse montante mulheres.
De acordo com o IBGE e com pesquisa Datafolha, o Brasil é o 7º no ranking de analfabetismo mundial, sendo que 8% dos brasileiros acima de 15 anos não sabem ler nada. Em relação aos analfabetos funcionais, 30% dos brasileiros lêem, mas não entendem o conteúdo dos textos, ou seja, apenas decodificam as letras, enquanto 37% dos brasileiros conseguem identificar informação numa notícia curta. Ou seja, apenas 25% dos brasileiros com mais de 15 anos dominam plenamente a leitura e a escrita.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007, prevê, por meio do Programa Brasil Alfabetizado, o progressivo atendimento a jovens e adultos, no primeiro nível da educação, visando à erradicação do analfabetismo no país até 2017. Os dados revelam que o combate ao analfabetismo deve ocorrer paralelamente à melhora da qualidade social da educação.
Em Osasco, o poder municipal vem fazendo a sua parte. De acordo com o censo do IBGE de 2000, havia na cidade de Osasco 44.561 analfabetos funcionais, ou seja, 9,4% da população acima de 15 anos não dominavam a escrita e a leitura. O combate ao analfabetismo tem sido uma bandeira da atual administração, que por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão (SDTI) e da Secretaria da Educação, localizou os bairros com maiores concentrações de analfabetos. Assim, foi possível organizar programas articulados e integrados, que buscam romper o ciclo estrutural de pobreza e aumentar a escolaridade do cidadão osasquense.
Entendemos que o maior entrave para o combate ao analfabetismo é convencer o adulto a voltar a estudar. Para garantir não só o acesso, mas