Educação em Ano de Eleição
No mês de outubro deste ano, a população brasileira elegerá governadores, senadores, deputados (federais e estaduais) e um novo presidente. Com o aparecimento de métodos para avaliar o ensino público como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE) entre outros, o tema educação ficou privilegiado em campanhas eleitorais e a qualidade de ensino “priorizada” na busca de sinais de boa ou má administração política.
Já em debate nacional o tema educação tem seus prós e contras. Na corrida pelo voto, as vezes tomam-se medidas nada positivas na área, como acelerar a construção de escolas, a aprovação de projetos somente em ano eleitoral, investir indevidamente os recursos destinados para educação e por aí vai. A revista Escola, edição nº 70 pg. 17 cita que “há relatos de administração que constroem escolas consideradas modelo em municípios de prefeitos coligados. São apontados, também, casos de professores temporários pressionados a fazer campanha para políticos da situação, sob o risco de não terem seus contratos de trabalho renovados”.
Para sua defesa a população já conta com alguns mecanismos de controle social, o Conselho Nacional de Educação (CNE) é um deles.
A maior preocupação no entanto está nas mudanças na administração pública. Com a troca de cargos públicos as coisas mudam e tem que serem recomeçadas dos zero, um novo governo ás vezes significa cancelamento de projetos educacionais atuais e instalação de novos, a dúvida que paira é se como uma educação já precária estará suscetível a mais novas mudanças negativas e mais do que incluir o termo nos discursos, os futuros políticos que assumirem o nosso país deveriam dar como prioridade a educação na administração pública, está na hora do país do futebol, fazer um gol de placa na área da educação.