Educação após aschwitz

3-Adorno se opõe a recomendação de estabelecimentos de vínculos sociais(seguindo ordens de terceiros).
Em:Educação Após Auschwitz,Adorno considera ser uma ilusão imaginar alguma utilidade no apelo a vínculos de compromisso ou até mesmo na exigência de que se reestabeleçam vinculações de compromisso para que o mundo e as pessoas sejam melhores.Ele considera que os chamados compromissos significam uma heteronomia,um torna-se dependente de mandamentos,de normas que não são assumidas pela razão própria do indivíduo.Isto foi visto de forma bem clara,na Alemanha,em que continha presença de autoridades .Portanto,para ele,o único poder efetivo contra o princípio de Auschwitz seria autonomia,o poder para a reflexão,a autodeterminação,a não-participação.
Desta forma,a educação atualmente não deve tornar-se dependente de mandamentos exteriores que não são refletidos e assumidos autonomamente pelo sujeito. A escola tem que ser remodelada,deve-se fazer com que os métodos de ensino nas escolas sejam dinâmicos.A educação que tem que estar em prática, não é aquela chamada modelagem de pessoas,nem a mera transmissão de pensamento.Ela deve ser aquela ,que segundo Adorno, desenvolve uma auto-reflexão.
Isto é possivel,se a escola desempenhar um papel diferente,ela tem que se preocupar em educar de forma que as pessoas aprendam a pensar.Que forme cidadãos autônomos e críticos.Os alunos tem que aprender a fazer perguntas,opinar sobre assuntos,fazer reflexão.Essa escola tem que ser diferente do que está acontecendo atualmente,em que os alunos só recebem a mera transmissão de pensamento,em que o sujeito não é levado a pensar,ele sempre tem respostas prontas.Portanto,para que não ocorra algo parecido com Auschwitz,as pessoas não devem agir de forma heterônoma,eles devem se autônomas,terem um pensamento crítico,e que sejam autodeterminantes.