diabetes
Estima-se que no Brasil existam 12,4 milhões de indivíduos portadores de diabetes, dos quais metade desconhece o diagnóstico. Desse total, 90% são do tipo 2 ou não-dependentes de insulina, 8 a 9% são do tipo 1 ou dependentes de insulina, e 1 a 2% secundário ou associado a outras síndromes.
O diabetes é uma síndrome silenciosa, resultante de uma interação de fatores hereditários e ambientais, caracterizado pelo aumento de açucar no sangue devido à deficiência de uma substância chamada insulina, que tem a finalidade de facilitar a queima do açucar, ou seja, a saída do açucar no sangue. É uma doença que, na maioria dos casos, acontece progressivamente e muitas vezes e descoberta por acaso em um exame de sangue ou de urina, sem que o paciente tenha qualquer sintoma da doença.
Qualquer pessoa pode adquirir diabetes, porém existe maior propensão em pessoas com histórico de diabetes na família, acima de quarenta anos, obesos e sedentários. Ressaltam-se ainda os casos de mulheres que adquiriram diabetes apenas durante o período de gestação, as quais apresentam maior probabilidade de se tornarem diabéticas quando mais velhas. Segundo alguns autores é importante ainda considerer que situações como separação conjugal, a morte de um parente próximo ou até mesmo uma mudança de casa podem constituir-se em um mecanismo ambiental de deflagração do diabetes quando a pessoa já têm uma predisposição.
Em se tratando do diagnóstico, muitas pessoas se desesperam quando descobrem que possuem a doença, apresentam sentimentos como medo, insegurança e tristeza. É nesse situação que percebe-se a importância da orientação de proficionais na área da saúde, para mostrar àqueles como é possível ter uma rotina de vida normal, apenas com alguns cuidados para manter-se cada dia mais saudável.
Contudo, no decorrer do trabalho propõe-se compreender melhor cada classificação do diabetes, seus tratamentos, a necessidade de uma orientação proficional e de um acompanhamento médico