Educação ambiental
MARILDA PASQUAL SCHNEIDER2 “Os homens são sábios, não pelo que lhes ensinam, mas por sua capacidade de negar o que lhes ensinam”.
(Millôr Fernandes)
INTRODUÇÃO
O processo de formação do professor – pesquisador diz respeito às competências que o professor deve adquirir enquanto profissional que provocará a elaboração/reconstrução do conhecimento em seus alunos.
A concepção de pesquisa enquanto processo educativo, que será abordada neste texto, procura romper com a idéia de que o professor é aquele que “dá aulas”, buscando resgatar sua função de orientador que vê no aluno um parceiro de trabalho, conforme preceitua DEMO(1998).
A pesquisa educativa supõe a busca de estratégias de mudança da realidade, sendo que a atitude diária do professor em sala de aula é que deverá provocar transformações no processo de ensinar e aprender. Neste contexto, não há espaço para a neutralidade e imparcialidade do professor que passa a ser considerado um intelectual transformador.
A pesquisa sempre pressupõe uma indagação, por isso a investigação constante e o questionamento tornam-se ingredientes necessários à formação do professor – pesquisador que deverá adotar a postura reflexiva em relação à sua prática em sala de aula.
Vista sob este aspecto, a pesquisa é, antes de tudo, uma postura a ser adquirida pelo professor em relação ao conhecimento. Postura esta que exigirá dele competência formal e política para levar seu aluno à emancipação.
A ação de pesquisar, no professor, tem a ver com sua prática enquanto docente e objetiva melhorar seu trabalho junto ao educando, permitindo que também o aluno cresça ao transformar a aula em momentos de reflexão e ação sobre os conhecimentos e informações presentes no cotidiano. A AÇÃO REFLEXIVA DO PROFESSOR
A formação do professor – pesquisador está diretamente relacionada à sua capacidade de reflexão, uma vez que o modelo de pesquisa que defendemos é aquele que diz respeito ao cotidiano da