educação ambiental
Os problemas causados pelo homem, em seu processo de construção e reconstrução de espaços geográficos, não são somente de ordem ecológica, mas fundamentalmente política, econômica e cultural. Isso ocorre porque o homem age na natureza segundo os padrões ou costumes criados por ele mesmo, ou seja, segundo o tipo de civilização ou sociedade que construiu que encontra sua base de sustentação no processo de produção e fazer consumir mais para continuar a produzir mais.
Esse modelo de desenvolvimento vigente necessita cada vez mais de recursos naturais. E já se sabe que o planeta Terra não suportará mais duas ou três civilizações como as dos Estados Unidos, Japão e Canadá, em vista do grande consumo de bens materiais nessa sociedade que desperdiçam e agridem não apenas seu meio ambiente, mas o de todo o mundo.
No entanto, continua-se a pregar que o modelo de desenvolvimento calcado na sociedade de consumo está voltado ao bem-estar social. Mas o que se verifica é a abundância para uma minoria e a escassez para a maioria.
Na verdade, esse modelo, que coisifica ou mercantiliza os recursos naturais, sem se importar com seu esgotamento e desperdício, que destrói o meio ambiente e não prioriza a justiça social, precisa, portanto, urgentemente ser discutido e repensado.
É por isso que existe a idéia de desenvolvimento ecologicamente sustentável que prega um modelo de desenvolvimento econômico voltado à exploração mais racional dos recursos naturais, à preservação ao meio ambiente, ao equilíbrio ecológico e ao combate das disparidades sociais entre os homens e entre as nações.
É neste contexto que surge a necessidade de se obter uma nova forma de gestão, pois a mudança não se realiza apenas com leis e regulamentos, acompanhados dos inevitáveis fiscais. Leis e fiscais são úteis como pontos de referência, e para o comportamento delinqüente de minorias. Mas, quando é o próprio modelo de desenvolvimento e o padrão dominante de