Educação ambiental na modalidade de eja
O presente trabalho busca discutir, novas alternativas metodológicas para os estudos em Educação Ambiental, que, apesar de incorporada na educação formal como conteúdo obrigatório em diversas disciplinas, não tem cumprido suas funções de orientação preventiva quanto à preservação do meio ambiente.
A inadequação do processo de ensino-aprendizagem realizado nas escolas no tocante aos objetivos, conteúdos e métodos, tem provocado uma consolidação precária de conhecimentos geográficos. O diálogo com a realidade do “além muro da escola” não é suficientemente discutida e problematizada, pois, resiste ainda à idéia da disciplina de Geografia como simples memorização. Estas são algumas das lacunas que envolvem o ensino de Geografia nos dias que percorrem.
As experiências vividas em sala de aula me induziram ao entendimento que o espaço escolar e os conteúdos trabalhados estão distante do mundo vivido pelos alunos, fechando-se as experiências vivenciadas nas cidades, que também são formativas. “A cidade é um mundo concreto e imediato, é a expressão de um modo de vida, formador de sentidos, de pertinência” CAVALCANTI (2006:75), “um lugar onde as pessoas se reúnem para conviver, para aprender, para participar da vida social e política”, GRANEL e VILA et. al (2003:18). A Escola, o espaço apropriado para a formação ou pelo menos, tem por desígnio a formação de cidadãos face aos métodos e o caráter investigativo, que ao analisar o espaço do aluno, contribui para o conhecimento empírico, teórico e critico da realidade. Por conseguinte, sem essa relação, o aluno não compreende a importância dos conteúdos geográficos em suas atividades cotidianas, o que ratifica com o entendimento de ser a Geografia uma matéria decorativa sem vínculos com a realidade.
Os conteúdos, os objetivos, o papel do professor e o método de ensino ajudaram a construir caminhos na busca de novas dimensões para o trabalho com o ensino da Geografia, pois, como se encontra hoje pode asseverar que