EDUCATIVO DE BOLSO
CONHECIMENTO EM AMBIENTE MUSEAL
Fernanda Maziero Junqueira
Este artigo visa apresentar as experiências do Museu de Arte da Pampulha de Belo
Horizonte com seus Educativos de Bolso, pensando a utilização destes materiais como dispositivos ativadores de processos autônomos de aprendizagem durante a experiência dos visitantes em exposições de arte.
O Educativo de Bolso já está em sua 5ª Edição e surgiu em 2011, com o objetivo de desenvolver um material não apenas para aqueles que estão diretamente ligados aos ambientes escolares, mas também, um material que fosse acessível a todo e qualquer público visitante. O objetivo é apresentar o contexto de produção desta publicação e sua aplicabilidade com o público, apontando os sucessos e fracassos que a experiência trouxe para o Setor Educativo.
Desde sua criação, em 2011, o objetivo principal deste material é possibilitar que o visitante receba o material e transite pela exposição de forma autônoma e criativa e, por meio das proposições, questionamentos, atividades e informações, sinta-se instigado e estimulado a desenvolver sua própria pesquisa. Iniciou-se então um movimento de aproximação do público com as exposições de arte, com o desejo de promover conversas e, por consequência, produção de conhecimento em parceria e colaboração. O Educativo passou a desejar que os visitantes de suas exposições se tornassem os protagonistas de suas próprias trajetórias, assumindo seus papéis enquanto investigadores, pesquisando a arte numa perspectiva contemporânea. Tudo isso viabilizado por meio da elaboração de determinadas práticas, esferas de criação de significados e articulação do fazer, do olhar e do pensar.
Sendo assim, percebemos problemas de ordem prática nessa proposta, que se encontrava naquele momento em fase experimental. Um exemplo, o fato de o material não ter funcionado autonomamente como pretendido, pois constatamos que os visitantes dependiam