Educacao como direito
De acordo com a constituição cidadã, todo brasileiro possui direito a educação, ou seja, o Estado tem a obrigação de garantir cadeiras para todos os alunos desde 1988. Hoje, o Brasil conseguiu atingir a meta de ter cadeiras para todos os alunos de ensino médio, mas nem todos conseguem concluir por diversos fatores. Dentre os 100% da população que tem direito ao ensino, apenas metade se forma. A motivação e a oportunidade são fatores determinantes para a permanência do aluno na escola. Muitos nem se matriculam e outros precisam ajudar a renda em casa trabalhando desde muito cedo.
Acreditava-se que se tivessem cadeiras suficientes, todos os alunos aprenderiam. Hoje, concluímos que alem das vagas, precisamos de outros fatores base para desenvolver o aprendizado, como a frequência dos alunos e também matricular todos. Com essa ideia, a questão “como fazer o Brasil estudar” foi levantada. Ao observarmos nossa forma de ensino atual, podemos concluir que para crescer dentro da área acadêmica, é necessário ser melhor do que os outros. Uma espécie de competição onde somente os que “sobrevivem” são capazes de avançar para o ensino superior. Um sistema de funil que exclui os piores e permitem que apenas 13% da população tenha um diploma de ensino superior. Levantando essa questão, nos perguntamos quais valores estamos dando a sociedade onde cada vez mais excluímos os considerados inaptos. Se refletirmos mais sobre esse assunto, podemos nos perguntar de onde vem o conhecimento? O conhecimento vem de fora pra dentro. De maneira informal, formal ou não formal. Uma necessidade pode gerar um conhecimento, como andar e falar. Ninguém escapa de toda forma de conhecimento. Se alguém escapar, essa pessoa não será mais humana.
A real questão que permanece na sociedade é quais valores estão sendo pregados por nosso comportamento e forma de viver. Valores como a exclusão e segregação dos mais fracos são presentes em qualquer sistema da