educa o comparada em constru o
Quando o Estado capitalista começa a se constituir em início do século XX, a ideia de um bloco econômico, cultural, começa também a moldar-se com o processo de aproximação das nações. Contudo apenas na década de 50, deste mesmo século, com a fundação do Conselho da Europa, essa ideia é formulada, com o objetivo máster de aproximar os estados europeus em busca da superação das dificuldades provocadas pelos confrontos bélicos. Os Estados que estavam no centro da construção dessa Europa “unida” enquanto bloco político e econômico, estabelecido e amparado em acordos de desenvolvimento multilateral, apenas nos fins do século XX estabeleceu-se como blocos e entidades de caráter regional, tomando como base os acordos multilaterais entre os Estados, baseados numa política econômica “keynesiana”, onde em princípio, o ciclo econômico não é autorregulador, e por esse motivo, pela ineficiência do sistema capitalista em empregar e incluir a todos, é que é defendida nesse modelo econômico, a intervenção do Estado na economia. Nesse projeto de integração, os arranjos políticos e econômicos, não pautavam-se apenas na ideia de cooperação, mas de interdependência dos estados que permaneceriam soberanos e esse tratado europeu, de algum modo, emerge de uma noção essencialmente “neo mercantilista”, onde a social democracia cria condições de sucesso para as empresas e o mercado. Na esteira da ideia de construção de blocos, é fortalecida a fundação e o estabelecimento de outros arranjos e cadeias, como a ALCA, ASEAN ou o MERCOSUL, bloco em que o Brasil está inserido. É nesse contexto, também, que a ideia de globalizar expande-se à ideia de rede, coletivos e parcerias educativas a partir do início da década de 2000, período de transições, antes desse momento, que na União Europeia constituía-se o Espaço Europeu de Educação, caraterizado por ser um “programa” articulado e uma estratégia de atuação que possibilita aprofundar o processo