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Com embasamento nas teorias do pensamento sistêmico, faremos um estudo sobre o poder desigual e suas consequências dentro da relação de um casal e por fim uma breve formulação da atuação do terapeuta sistemico nestes casos.
Nos dias atuais como em tempos anteriores, as noções de poder que permeiam dentro do relacionamento de um casal, muitas vezes se desenvolvem de forma a tornar este vinculo conflituoso ou disfuncional. Ao citar o termo “casal” estamos nos referindo ao termo mais habitual da palavra, sendo o casal composto por duas pessoas: um homem e uma mulher, tendo em mente que esta formação pode variar em outras culturas e na compreensão de cada indivíduo. Na teoria sistêmica a dinâmica da relação ou mesmo a forma de comunicação de um casal pode ser classificada como: simétrica ou complementar. Na comunicação simétrica, ambos as partes possuem o mesmo nível de poder e na complementar um dos polos dita a maior parte da relação. Seria um equívoco pensar que a relação simétrica, onde o homem e a mulher se igualam, é sempre funcional e não há possibilidade de conflitos, e para mostrar o isto podemos ilustrar este fato com um simples exemplo de um casal que está dentro dos parâmetros simétricos, mas que não se encontra em harmonia por estar todo o tempo em uma disputa pelo poder. Neste caso estariam eles se comportando de igual para igual, mas sempre em confronto na tentativa de domínio da relação, assim pode-se emergir uma patologia dentro desta relação, patologia resultante desta competitividade que pode atingir um patamar insuportável para ambas as partes. Na interação complementar, quando esta se transforma em uma forma patológica os resultados podem ser ainda mais agravantes, podendo chegar a uma alienação do eu do outro por uma das partes, se tornando excessivamente sufocante principalmente para pessoa que se encontra na posição passiva. Uma outra configuração que pode acontecer dentro da relação de um casal em conflito é a