Edna Moda
Em 1450, Johann Gutenberg de Mainz, inventou a prensa gráfica. A impressão gráfica fez tanto sucesso que até o ano de 1500 cerca de 27 mil edições foram produzidas. Na Rússia e no mundo cristão ortodoxo foi mais demorado para penetrar a impressão gráfica. No mundo muçulmano havia uma barreira e um medo contra a impressão gráfica, pois pensava ser pecado imprimir livros religiosos e medo de heresia. No fim do século XVI permitiu a venda de livros impressos não-religiosos. Na China e no Japão a impressão já era praticada há muito tempo. Mas o método utilizado era o chamado impressão em bloco”. A impressão gráfica, junto com a escrita, foi identificada como um dos marcos do que o autor chamou de progresso da mente”. Porém há aqueles que acham que esse progresso veio para males, os homens da Igreja são um deles; para eles o problema é que agora os leitores de posição baixa na hierarquia social poderiam estudar os textos religiosos por conta própria ao invés de confiar nas autoridades e isso equivale na questão politica também. Além disso, com os jornais as pessoas tinham acesso as notícias, e assim surgiram as narrativas catastróficas, distorcendo a paz da Humanidade. Já do ponto de vista dos acadêmicos o problema era outro, houve a “explosão” de informação, havia muitos livros, multiplicaram, e se tornaram cada vez mais necessários os catálogos A impressão gráfica mudou a estrutura ocupacional das cidades europeias, começou a existir um novo grupo e outros grupos sociais cresceram. Além disso houve comentários de que houve mudança de foco auditivo para o foco visual
Depois surgiu as "brochuras", material impresso mais barato e simples, eram folhetos comercializados em vários lugares no início da Europa moderna. O assunto normalmente era as vidas de santos e romances de cavalaria alguns concluíram que a leitura era escapista, por passar entre as camadas baixas ideias e modelos culturais criados por e