Editorial Pratica de texto

Estamos tentando, mas não está fácil.
Nos últimos dias o País acompanhamos o embrolho acerca da escolha do Deputado e Pastor Marco Feliciano (PSC) a comissão dos direitos humanos e Minorias da câmara, como era de se esperar dada a carga de opiniões fortes, de cunho preconceituoso e segregativo a qual o pastor-deputado defende.
Diversas atitudes do Atual presidente da CDHM, só fez acender o sinal de alerta em temas como liberdade religiosa, e a influencia disso na politica nacional.
Não é de hoje que sentimos o peso de se ter uma bancada evangélica que cisma em querer representar a todos nós a luz de vossas crenças, já somos vitimas desse impacto expressivamente a quase 20 anos, e sentimos a cada eleição com o aumento dessa bancada que vem abocanhado grande parte das legendas existentes, somando um poder de tiro e decisão quase incalculável.
Oh grande problema hoje é que se posicionar contra os vários Marcos Feliciano que existem em todas as instancias politicas, pode se tornar muito perigo no ponto de vista eleitoreiro, já que são cada vez mais expressivos acabam sendo importantes para os interesses individuais de partidos que deveriam pensar coletivo.
Muito se fala na ocupação da CDHM pelo Deputado – Pastor se é legitimo? Se suas afirmações sejam nos cultos, reuniões ou redes sociais podem retira-lo, se o fato dele ter sido eleito democraticamente sem que haja de fato um crime o qual ele tenha sido condenado, por si só já não é argumento para o deixar ocupar o cargo apenas oferecendo-lhe a oportunidade de se desculpar e calar-se. Mas o que se deve mesmo é levar em consideração que de pastor em pastor estamos vergonhosamente vendo o Estado Laico nos escapar das mãos, são leis que nos afastam da condição de colonizados pela religião sendo impedidas de avançar, nos afundando num País com a mesma configuração de 1500 em pleno século XXI, é a mídia fundamentalista cada vez mais forte entrando forçadamente em nossos lares, como se fosse os inquisidores da