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O conto que abre o livro e o batiza é talvez um dos mais impressionantes da obra do autor. Os personagens Zequinha e Pereba, exilados da sociedade, como de praxe em sua obra, egressos de um submundo frio e sujo onde a vida não significa nada, saem para despejar o apocalipse numa festa de ricos no Leblon. Mas é só a pobreza ou a marginalidade que cria loucos e gera violência? O autor mostra que todos independente da classe social, podem se perder nas teias da violência. É o que se pensa após ler Passeio Noturno I e II, onde um executivo bem sucedido sai para relaxar atropelando pessoas na rua com seu carro possante.
Durante a leitura, é possível reencontrar os personagens de sempre se sua fauna urbana, os