edificações
O consumo de cimento no mercado nacional regista uma quebra acumulada desde o início do ano e até outubro de 25,2%, o que vem confirmar que o consumo desta matéria-prima fundamental para o Setor irá atingir um novo mínimo histórico. Recorde-se que o ano de 2012 já tinha sido o pior dos últimos 39 anos, prevendo-se agora que para encontrar um ano com um consumo inferior ao de 2013 terá que se recuar mais de quatro décadas. As licenças emitidas para edifícios habitacionais, até setembro, pelas Câmaras Municipais, reduziram-se para 6.948, o que traduz uma quebra de 29,6% face ao período homólogo. Relativamente aos edifícios não residenciais, verifica-se uma ligeira redução de 2,9% na área licenciada em comparação com igual período de 2012, que se reduziu dos 1,57 milhões de m2 para os 1,52 milhões de m2. No mercado das obras públicas e até ao final de outubro, foram adjudicadas 1.065 obras no valor de 775,8 milhões de euros, valor que traduz uma quebra de 27,8% face aos mil milhões de euros adjudicados no mesmo período de 2012. Quanto aos concursos públicos abertos, verificase um ligeiro acréscimo, em termos homólogos, de 1,6%, para os 1.535,9 milhões de euros, face aos 1.496,6 milhões de euros no período homólogo. No 3º trimestre de 2013, o emprego assegurado pelo setor da Construção foi de apenas 288.900, número que traduz uma redução de 66.800 postos de trabalho (-18,8%) face ao mesmo trimestre do ano passado. Os dados qualitativos de curto prazo apurados no inquérito de outubro, realizado junto das empresas de construção civil e obras públicas, revelam uma tendência de recuperação dos índices baseados nas opiniões dos empresários, nomeadamente do Indicador de Confiança, que regista um aumento, em termos homólogos, há quatro meses consecutivos.
Índices de Opinião de curto prazo mantêm-se positivos
Os resultados do Inquérito Mensal à Atividade da FEPICOP relativos ao mês de outubro revelam uma manutenção da