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O skate é uma atividade complexa que requer muito do corpo do skatista, várias valências físicas são trabalhadas durante uma sessão de skate e uma delas é a flexibilidade que geralmente é deixada de lado pelos skatistas.
Não é só na ginástica, no nado sincronizado ou nos saltos ornamentais que os atletas precisam ter elasticidade. Em todos os esportes ela é exigida, mesmo que em níveis diferentes. O objetivo do skatista está longe de ser o de encostar o pé na cabeça ou conseguir fazer perfeitamente o famoso "espacate", abertura total das pernas, mas precisam conseguir a flexibilidade necessária para ter um bom desempenho sobre o skate realizando da melhor maneira possível as manobras.
O problema é que os exercícios são doloridos e os resultados só aparecem a longo prazo, o que faz com que os skatistas acabem evitando fazê-los. Já há um consenso em relação à importância da flexibilidade. Ela, porém, é negligenciada, porque muitos reclamam de ter de fazê-la, pois causa dor e incômodo.
A mobilidade é de fundamental importância para execução qualitativa e/ou quantitativa de movimentos, pois o indivíduo que apresenta uma flexibilidade geral boa, isto é, ser capaz de movimentar-se normal e livremente em todos os seus arcos articulares, é um individuo mais apto e menos propenso a lesões musculares.
A preparação adequada às exigências do skate atua de forma positiva e complexa, sobre o desenvolvimento das demais qualidades físicas e das habilidades técnicas específicas (manobras). Com maior mobilidade, exercícios de grande amplitude podem ser executados de forma mais forte, mais rápida e mais contínua. Desta maneira, o treinamento da flexibilidade é um elemento que não pode ser substituído no processo de preparação. Além dessas importantes considerações, a mobilidade assume outras funções de grande valor nas modalidades esportivas.
Ela provoca um aumento na capacidade mecânica nos músculos e nas articulações, permitindo um