A história da Educação Infantil no Brasil não vem de muito longe, a proteção ao menor teve iniciativa no final do século XIX quando alguns empregadores preocuparam-se em proteger a saúde da família em especial a criança, no início do século XX deu-se início as reivindicações sociais que incluíam melhores condições de trabalhos às mulheres e atendimento aos menores, em 1932 o governou regulou o trabalho da mulher e determinou obrigatoriedade de oferecimento de creches por estabelecimentos onde estão empregadas pelo menos 30 mulheres, assim o ato de generosidade de alguns empregadores tornou-se um direito do trabalhador (FILIPAK; CERVI, 2002). A educação pré-escolar veio da Europa, onde surgiu com a necessidade de proteger as crianças cujas mães trabalhavam, a pré-escola instalou-se então nos estabelecimentos de educação, com o crescimento do trabalho feminino, a elevação do nível de vida e a constatação dos efeitos benéficos da vivência escolar, a educação pré-escolar expandiu-se pelo mundo, multiplicando-se e consolidando sua função de socialização da criança (FILIPAK; CERVI, 2002). A Educação infantil é um período precioso da educação do ser humano. Assim como outras fases do ensino, têm características e necessidades específicas; nessa fase, é importante valorizar as vivências e o mundo das crianças, por meio de atividades próprias da cultura infantil (atividades lúdicas e imaginativas) e conteúdos pedagógicos facilitadores (jogos, brincadeiras, brinquedos, entre outros), que garantem o interesse e a motivação das crianças (ZUNINO; TONIETTO, 2009). A criança para se desenvolver necessita realizar movimentos com significados, sentido e, principalmente, tendo intenção, ou seja, um bom estímulo seja no contexto familiar ou escolar, deve abranger o indivíduo no todo: cognitivamente, fisicamente, socialmente e afetivamente (MATTOS; NEIRA, 2008). Os educadores