ecosistema
Por Ana Paula de Araújo
A oração subordinativa, como o próprio nome já indica, estabelece uma relação de subordinação (dependência) entre palavras ou frases. Geralmente aparecem ligando uma oração de nível sintático inferior, chamada oração subordinada, a uma outra oração, de nível sintático superior.
A oração subordinada está dentro da oração principal, isso quer dizer que ela assume uma função na oração principal que pode ser de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, etc. Esta oração é ligada à oração principal através de uma conjunção subordinativa.
Ex:
Seria mais poeta, se fosse menos político.
Tudo foi planejado para que não houvesse falhas.
As conjunções subordinativas classificam-se em CAUSAIS, CONCESSIVAS, CONDICIONAIS, CONFORMATIVAS, COMPARATIVAS, CONSECUTIVAS, FINAIS, PROPORCIONAIS, TEMPORAIS, e INTEGRANTES.
1. Conjunções subordinativas integrantes que, se
Introduzem as orações substantivas, que podem funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal
Não sei se existe ou se dói.
Espero que você não demore.
2. Conjunções subordinativas causais porque, pois, porquanto, como, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como
Iniciam uma oração que indica causa.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.
3. Conjunções subordinativas comparativas
(mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se.
Iniciam uma oração que indica comparação.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
4. Conjunções subordinativas concessivas embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.
Inicia uma oração que indica contrariedade.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo