Ecopol 5
Segundo Smith a divisão do trabalho é maximizada em manufaturas pequenas, pois nestas há um número menor de trabalhadores, e por isso podem ser reunidos em um mesmo local. Já nas grandes manufaturas há tantos funcionários que não é possível reuni-los em um mesmo local de trabalho, embora o trabalho possa ser mais divido, a divisão não é tão óbvia. Além disso, o autor observa que é na costa marítima ou ao longo de rios, que o trabalho começa a se dividir. Uma vez que, o transporte fluvial/marítimo abre mercados mais vastos. Com o exemplo da fábrica de alfinetes, podemos perceber que a divisão do trabalho tornou possível que o trabalhador não seja altamente treinado, como nas guildas, e continue a ser produtivo. Uma vez que, a divisão leva ao aumento das forças produtoras, motivo aos quais as diferenciações das ocupações existem. É importante ressaltar que o autor antecedeu a revolução industrial por isso subestima a maquinaria como fator de aumento de produtividade, e coloca a divisão como o motivo da superioridade técnica das manufaturas. Smith, nesse ponto, diferencia a manufatura da agricultura, já que a última não comporta tantas subdivisões como a primeira. Além disso, o trabalho agrário depende das estações o que torna mais difícil empregar vários homens em atividades dividas. Outra diferenciação, é que na agricultura o trabalho dos países pobres pode ser tão produtivo quanto nos países ricos, ou seja, embora o país pobre tenha inferioridade no cultivo da terra, pode rivalizar com os demais quanto aos preços baixos. Porém, jamais poderá competir com os países ricos nas manufaturas. Smith separa o aumento da produtividade gerado pela divisão em três aspectos: 1) O trabalhador passa a ter maior destreza; 2) Há a diminuição da perda de tempo, antes ocupado na troca de funções e ferramentas; 3) Inovações das ferramentas especializadas para uma atividade (é importante ressaltar que nem todo o