Economicas
O Livro de Keynes: A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda tem com destaque o termo Geral já que o livro vem para derrubar as teorias clássicas de Ricardo e James Mill seus predecessores e sucessores. Para Keynes essas teorias ainda em vigor na sua época servem somente para casos isolados, pois são limitadas a sempre tender ao equilíbrio. Afirma também que a teoria clássica é ilusória impossibilitando a aplicação na economia real.
Capitulo 2
Keynes sobre a teoria do valor e da produção na visão dos clássicos:
Ricardo acreditava que a distribuição entre usos diferentes de determinado volume de recursos aplicados e as condições que, admitindo a hipótese do emprego dessa quantidade de recursos, determinam suas remunerações correspondentes e os valores relativos de seus produtos.
Pois para Keynes a teoria do Emprego Efetivo foi apenas descrita, como objeto de menção superficial.
Na teoria clássica do emprego (I) O salário é igual ao produto marginal do trabalho e (II) A utilidade do salário, quando se emprega determinado volume de trabalho, é igual à desutilidade marginal desse mesmo volume de emprego.
O salário de uma pessoa empregada é igual ao valor que se perderia se o emprego fosse reduzido de uma unidade.
O salário real de uma pessoa empregada é exatamente suficiente para ocasionar o volume de mão-de-obra efetivamente ocupado. Keynes entende essa desutilidade como desemprego friccional.
Levantam-se duas objeções contra o segundo postulado da teoria clássica. A primeira refere-se ao comportamento efetivo do trabalhador. Uma redução dos salários reais, devida a uma alta de preços, não acompanhada da elevação dos salários nominais, não determina, por via de regra, uma diminuição da oferta de mão-de-obra disponível à base do salário corrente, abaixo do volume de emprego anterior à alta dos preços. Supor o contrário seria admitir que as pessoas no momento desempregadas, embora desejosas de trabalhar ao salário corrente, deixariam de