economia

1547 palavras 7 páginas
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Um dos temas que mais intriga os economistas é como medir o resultado das atividades econômicas, ou seja, como avaliar corretamente a riqueza que é produzida. A forma mais tradicional de se medir o desempenho da economia de um país é pela análise de seu Produto Interno Bruto - PIB e de seu corolário, a renda per capita - que nada mais é do que o valor do PIB dividido pelo número de habitantes.
O PIB diz qual é a riqueza total de um determinado país. Dividi-la, aritmeticamente, pelo número de seus habitantes dá uma ideia - muito imperfeita - do padrão de vida de sua população.
Já em 1908 dizia Schumpeter:
''Ninguém dá importância ao pão pela quantidade de pão que existe num país ou no mundo, mas todos medem sua utilidade de acordo com a quantidade disponível para si, e isso, por sua vez, depende da quantidade total.
Um país pode ser muito rico e seus habitantes muito pobres. Ou pode não ser tão rico e seus habitantes desfrutarem de um padrão de vida superior ao de um país que tenha uma renda per capita maior. O que determina essa diferença é o perfil da distribuição de renda, ou seja, como a riqueza total que é produzida no país se distribui entre os habitantes.
Alguns índices têm sua origem na sociologia e ajudam a compreender como os habitantes de um país se beneficiam (ou não) com a riqueza ali produzida. O principal deles é o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH.
Muitos querem relacionar os problemas de distribuição de renda a questões ideológicas. Na realidade trata-se de uma questão fundamental de macroeconomia e com ela se preocupam as maiores entidades mundiais, adeptas das mais variadas ideologias, da extrema direita à extrema esquerda.
O Brasil possui grande parcela da população incapaz de atender às suas necessidades básicas e a distribuição de renda sempre foi uma das mais desiguais do mundo. A partir de 1998, pode-se observar a primeira queda na concentração de renda, de 0.599 em 1995 para 0.598 em 1998, e o ritmo de

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