economia
A inserção dos jovens no mercado de trabalho torna-se um fato marcante diante do atual cenário econômico que, a cada dia, se torna mais excludente. Em uma sociedade, onde oprimeiro emprego é visto com receio pela demanda de mão de obra
Pesquisa realizada pelo DIEESE (2001), tendo como base o ano de 1999, em 6 capitais do país, revela altas taxas de desemprego entre osjovens maiores de 16. Em Belo Horizonte, a taxa de desemprego ficou em 30,3% e a mais elevada foi em Salvador chegando a 43,2%. Mesmo com índices elevados em todas as capitais pesquisadas, permanecem asdistorções, se comparadas as regiões sudeste com nordeste, região reconhecida por taxas acentuadas de pobreza.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2001) confirma tal situação, no que dizrespeito às taxas de desemprego total e juvenil no Brasil, que cresceram entre 1989 – 1999 colaborando para isto, as mudanças econômicas, tecnológicas e as crises financeiras. A OIT considera como“crítico” o desemprego juvenil não só no Brasil como em diversos países da América Latina.
O segmento jovem da população brasileira, na busca por inserção no mercado de trabalho tem enfrentado asdificuldades deste cenário econômico. Se por um lado é difícil a recolocação daqueles que estavam empregados e perderam seus empregos, a busca pelo primeiro emprego fica ainda mais complexa (COSTA, 2003). Odesemprego entre a população jovem supera o da população adulta; esta é uma realidade não somente brasileira como mundial. Estima-se que cerca de 60 milhões de jovens em todo o mundo estejamdesempregados ou em empregos precários.
Uma alternativa para evitar ou minimizar o impacto do desemprego juvenil na sociedade está em elevar-se o período de estudos, desta maneira a entrada para o mercado detrabalho é adiada; quanto mais tempo o jovem ocupa estudando, mais ele adia sua entrada para o mercado, fato comum em muitos países capitalistas desenvolvidos. Porém no caso brasileiro, as famílias..