Resenha – Introdução à Economia, Cap 1 Na primeira parte do capítulo, Cano discorre brevemente sobre a história da economia, na qual explica como o homem passou do estágio de subsistência evoluindo para um estágio de “barbárie” – caracterizado pelo domínio das cerâmicas e dos metais- e sucessivamente até haver a noção de propriedade privada no feudalismo até as trocas de mercadorias por dinheiro. O estágio atual, a “Civilização Moderna”, seria após as revoluções industriais, as duas Grandes Guerras e a política do Welfare State, que só teria ocorrido ante a ameaça da URSS. Nesta parte, Wilson Cano faz um bom resumo sobre a história, cometendo apenas um erro sociológico ao identificar como “barbárie” o estágio de domínio das cerâmicas e dos metais, já que este termo carrega uma conotação pejorativa e mesmo históricamente só foi usado a partir do Império Romano para designar as sociedades não romanas. Há também uma parte na qual é dito que “a Revolução Soviética de 1917, que fez aumentar sobremodo o socialismo em grande parte do planeta. Até sua ruina, ao final da década de 1980 ( mas não completa, dada a manutenção desse regime, em vários países)” (página 20). Claramente um erro, sendo que todos os países pertencentes à ex-URSS tornaram-se capitalistas até o final da década de 1990, mantendo-se socialistas atualmente apenas Cuba, China e Laos, nenhum soviético, apenas aliado. Logo após este texto, o assunto discorrido é sobre as necessidades humanas e o luxo, aquela seria dividida em individual e coletiva e este seria relativo. O autor argumenta coerentemente mostrando como “O conceito de luxo muda historicamente, à medida que o desenvolvimento econômico e social dos povos atinge níveis mais altos” (página 24). Foi mostrado ainda que mesmo com uma distribuição de renda ineficaz desde a década de 1970 até o ano 2000, o número de casas com televisão e geladeira cresceu em grandes proporções. Há também a discussão sobre os bens e serviços, que são necessários