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"Se a Itália concedesse a extradição, politicamente ficaria sujeita a críticas fortíssimas seja da opinião pública, seja no âmbito da comunidade internacional", afirma o advogado Alexandro Maria Tirelli, especializado em casos de extradição envolvendo a Itália.
Para Tirelli, é difícil pensar que seu país entregaria Pizzolato após toda polêmica do caso Cesare Battisti. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu libertar do cárcere e vetar a extradição do ex-ativista italiano, condenado à prisão perpétua na Itália por ter participado de quatro assassinatos nos anos 70.
"(Caso devolvêssemos Pizzolato,) a Itália perderia um pouco do próprio prestígio internacional. Seguramente, em outro futuro caso, diminuiria seu alcance de negociação internacional. (...) Os Estados se comportam como pugilistas. Se eu recebo um soco, tenho que te dar outro", diz Tirelli.
Segundo o jurista, embora Henrique Pizzolato tenha dupla cidadania (além de brasileiro, é também cidadão italiano), isso não impediria sua eventual prisão e envio ao Brasil. De acordo com o artigo 6º do Tratado de Extradição assinado entre os dois países, o fato de Pizzolato ser italiano apenas torna facultativa a sua extradição, mas não a impede.
Brecha jurídica
A mesma avaliação é feita por Vincenzo Cannizzaro, professor de Direito Internacional da