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Mecanismos através dos quais a Crise Internacional de 2007/2008 afetou o comportamento da Economia Brasileira.

No segundo semestre de 2008, ocorreu uma profunda crise no cenário internacional que iniciou no setor imobiliário, devido à quebra de instituições de crédito dos Estados Unidos que concediam empréstimos hipotecários de alto risco (Subprime).
Durante um período de 5 anos, não era cobrado a taxa de juros sobre os empréstimos, fazendo com que a prestação ficasse ainda menor e facilitando para a população de baixa renda. Porém, começaram as inadimplências e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo, desaquecendo a maior economia do planeta.
Além disso, as instituições financeiras começaram a emitir títulos para vender aos aplicadores, nos quais a garantia eram os imóveis hipotecados. Ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Esse processo foi tão bom que começou a se expandir para outros países como Europa, Islândia, etc.
Os Bancos Centrais acabaram perdendo o controle dessa situação e começou a impactar no mundo todo. Com isso, o crédito começou a diminuir e o financiamento interbancário foi bloqueado, pois às instituições financeiras mundiais começaram a desconfiar umas das outras. Temem que um empréstimo que hoje façam a outra, amanhã ela poderá estar falida e não poderem reaver o seu dinheiro.
Essa crise não foi como as outras, pois as anteriores nasceram em países periféricos já essa, teve origem em um país central e com isso acabou desdobrando na órbita produtiva, onde os países mergulham numa recessão.
Na economia brasileira, os setores que mais sofreram são os bens de capitais e duráveis de consumo, além disso, o PIB sofreu uma queda de 3,5% no setor industrial. Alguns mecanismos exemplificam o impacto na economia brasileira, tais como: