economia
Os esforços dos governos que se instalaram depois do período do regime militar para alcançar um nível de crescimento econômico ideal e controle de inflação resultaram em um período de muitas incertezas e de grandes mudanças na política e no cenário econômico do Brasil.Vamos analisar de modo sucinto como cada governo escolheu as políticas de combate a inflação e incentivo ao crescimento econômico.
Vamos analisar primeiro o Plano Cruzado,no Governo Sarney.Estabelece uma nova moeda,o Cruzado,tendo como principal meta combater a hiperinflação. Preços e salários são congelados, e cria-se o sistema de gatilho salarial, que consistia em aumentar automaticamente os rendimentos toda vez que os preços atingissem o percentual de 20%. A inflação, porém, volta a subir, alcançando 415,83% ao ano em 1987. Cria-se novo plano, chamado de Plano Bresser em 1987, também infrutífero, e em 1989 segue o Plano Verão, que corta mais três zeros da moeda, que agora passa a se chamar Cruzado Novo. À essa altura, o governo Sarney esperava apenas conter a inflação, não domá-la, pois em 1989 ela atinge 1782,8% ao ano.
Em 1990 se instalou no pais o governo Fernando Collor de Melo ao qual adotou o Plano Collor, Seu plano para combater a escalada de preços era drástico e arriscado, pois envolvia o confisco de valores da poupança e contas-corrente superior a CR$50,00, por 18 meses. Novo insucesso se segue, e o governo tenta novamente com o Plano Collor II, que não traria nenhuma novidade no horizonte, conseguindo conter a inflação por pouco tempo.Estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.
Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancarias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.
O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a