China Comunista
A primeira fase se caracterizou pela eclosão de uma guerra civil envolvendo os nacionalistas e os comunistas, que combateram em algumas cidades do sul do país. O exército nacionalista foi liderado pelo general Chiang Kai-shek e nos primeiros três anos de guerra conseguiu derrotar e expulsar das grandes cidades os comunistas e seus seguidores.
A severa derrota dos comunistas nas zonas urbanas, principalmente nas cidades de Shangai, Gengzhou e Changsha, desencadeou uma autocrítica dentro do Partido Comunista Chinês (PCCH), levando Mao Tsé-Tung à liderança partidária. Mao Tsé-Tung estabeleceu uma nova estratégia revolucionária, voltando-se para as zonas rurais em busca do apoio das massas camponesas.
A Longa Marcha
Dos anos que vão de 1930 a 1937 a revolução atravessa a segunda fase. O conflito se generalizou por todo o território chinês, levando milhões de homens a pegarem em armas. No início, porém, a estratégia maoísta de criação dos chamados sovietes rurais (cujo desdobramento esperado era a organização das guerrilhas camponesas, que iriam deflagrar a guerra revolucionária) se deparou com alguns obstáculos, entre eles a dificuldade de vencer o poderoso exército nacionalista que perseguiu os comunistas pelo interior do país.
Habilmente, Mao Tsé-Tung conduziu os comunistas por quase 10 mil quilômetros pelo interior do país, no que ficou conhecida como a célebre Longa Marcha (1934-1935), até chegarem à província de Shensi, onde se instalaram e ali permaneceram sob a coordenação e proteção do soviete de Yenan.
Em 1937, o Japão invade militarmente a China e o exército nacionalista passa a combater os japoneses. Concentrados na província de Shensi, os comunistas fortalecem suas posições com a organização do Exército Popular de Libertação, formado majoritariamente por milhões de camponeses